Para ler os livros na íntegra, clicar em OBRAS, localizada acima.

Janeiro 21, 2008 at 12:45 5 comentários

trofeu Minc 7 abr 16

Troféu do Ministério da Cultura para a escritora Clotilde Chaparro, pelos méritos literários, concedido em 7 de abril de 2016 em solenidade na Câmara Legislativa do Distrito Federal.

Homenagem merecida

A escritora e advogada Clotilde Chaparro foi uma das mulheres notáveis prestigiadas durante o XI Encontrro Internacional de Escritoras, que ocorreu de 13 a 17 de março de 2014, no Nobile Lakeside Convention & Resort. Na sala Clotilde Chaparro que sediou a mesa 6, foram tratadas matérias ligada à ruptura, marginalidade e evolução da literatura. O movimento reuniu escritoras, jornalistas e formadores de opinião de vários paises e da capital federal.

Jornal da Comunidade – VIP – Brasília, 22 a 28 de março de 2014. 

“Uma escritora exemplar”

 publicada na Revista FOCO – clicar em “Jornais e Revistas” acima.

 Talento que ultrapassa fronteiras

Ela nasceu em São Paulo, mora em Brasília, onde é considerada a mais importante escritora da cidade(Jornalista Marlene Galeazzi/Jornal de Brasília/14 de dezembro de 2009).

Uma mulher de múltiplos talentos

Mãe de Marco Túlio e Cíntia e avó de Diego e Clarice, Clotilde Chaparro mora há 29 anos em Brasília, onde traçou uma trajetória de sucesso como auditora fiscal e escritora. Sua terceira obra está pronta e será lançada em junho, em comemoração ao seu aniversário

mvilela@jornaldacomunidade.com.br  Redação Comunidade VIP

A escritora Clotilde Chaparro aproveita o tempo livre para fazer o que mais gosta: ler. “Tenho interesse tanto em reler um clássico, quanto em conhecer um novo escritor”

Fotos: Dênio Simões
A escritora Clotilde Chaparro aproveita o tempo livre
para fazer o que mais gosta: ler.
“Tenho interesse tanto em reler um clássico, quanto
em conhecer um novo escritor”

A literatura sempre fez parte da vida da paulistana Clotilde Chaparro. Conhecida pelos amigos como Clô, na juventude, ela ganhou vários concursos literários e chegou a assinar uma coluna em um jornal local. Porém, foi na maturidade que se descobriu escritora. “As pessoas costumam me perguntar por que não investi na carreira desde cedo. Ora, tudo a seu tempo. Amo ler e escrever, mas teve época em que quis passear, estudar, trabalhar… e foi aí que conheci o direito e fiquei fascinada pela profissão”.

Aos 18 anos, já trabalhava como escrevente no Fórum de São Paulo. “Meu pai costumava dizer que eu teria experiência antes de ter vivido. E assim aconteceu. Eu era muito jovem, mas no meu trabalho pude ver de perto as mais variadas nuances da Justiça e compreender que qualquer pessoa tem direito à defesa”, conta ela, que por essas razões escolheu formar-se advogada pela USP. Quase simultaneamente à conclusão do ensino superior, ela se casou com o colega de curso Antonio Rocha e, em dois anos, agregou à sua vida um dos seus mais importantes papéis: o de mãe de Marco Túlio e Cíntia.

O violino tocado pelo pai faz parte das lembranças
de uma infância feliz do bairro paulistano do Tatuapé.
O instrumento virou objeto de decoração em sua casa

A mudança para Brasília aconteceu em 1980. “Vou a São Paulo pelo menos uma vez por ano para rever parentes e amigos. Minhas raízes estão lá. Fui criada no bairro do Tatuapé, que mais parecia uma grande família àquela época. No entanto, amo a capital federal tanto quanto minha cidade-natal”.

 

História escrita com amor

Clotilde não gosta muito da palavra paixão. “É um sentimento que tem a ver com apego e, muitas vezes, com egoísmo. Prefiro amar”. E como ama! “A minha família sempre foi o maior foco do meu amor e continuará sendo. Mas hoje meus filhos estão criados e encaminhados, o que não significa não estar por perto para ajudar no que for preciso, principalmente na criação dos meus netinhos Diego e Clarice”.
O convívio com os netos a remete à própria infância e faz com que deseje aos seus amados viver essa fase com intensidade para que possam carregar as boas lembranças de tempos tão preciosos. “Tive uma infância maravilhosa, brincando com minhas amigas e andando muito de bicicleta na rua da casa dos meus pais. Minha adolescência e juventude também foram ótimas, com passeios, festinhas e muita praia em Santos”, lembra.
O passado, porém, ela traz no coração, mas sua concentração é focada no presente. “Como hoje posso dispor de mais tempo para mim, aproveito para fazer coisas que adoro: ler e ler. Tenho interesse tanto em reler um clássico, quanto em conhecer um novo escritor. Acho muito interessantes as biografias e compilações de contos, poemas e até de discursos. Também não abro mão da gramática. Estudo ao menos uma página por dia. E, claro, a Bíblia”.
Dupla comemoração

O relógio de parede alemão foi trazido para o Brasil
pelo bisavô espanhol. Hoje a peça é destaque em
seu living
O primeiro livro não foi a realização de um sonho, tampouco o resultado de um projeto bem planejado. Simplesmente, aconteceu. Já aposentada, apesar de seguir atuando como consultora jurídica, viu-se com a rotina mais livre. Passou, então, a escrever com mais frequência e, quando se deu conta, o romance Duzinda tomou forma. A constatação de que estava no caminho certo veio com o Mérito Cultural concedido pelo Conselho Cultural do GDF. A história que trata da violência à mulher nos mais variados níveis, rendeu traduções e conquistou leitores das línguas espanhola e inglesa.

Também premiado, seu segundo livro, Ministério do absurdo, provou que Clô não era escritora de um sucesso só. A terceira obra, Pesadelos, sonhos e contos já está pronta. “Estou fazendo o possível para lançá-lo em junho. Não penso em uma noite de autógrafos, e sim em uma festa de autógrafos, pois gostaria de festejar o livro e meu aniversário no mesmo dia”, planeja.

 

A vida em equilíbrio

Para garantir uma alimentação saudável e livre de agrotóxicos, ela reservou um espaço para alface, couve, tomate e salsinha
Para garantir uma alimentação saudável e livre de agrotóxicos, ela reservou um
espaço para alface, couve, tomate e salsinha

A busca pela qualidade de vida é um ideal de Clotilde. Já pela manhã, sai para caminhar. “Todo mundo me conhece no Lago Norte, onde vivo há mais de 23 anos. Saio distribuindo bom dia para todos que encontro pela calçada. Uso sempre chapéu para proteger o rosto, shorts e camiseta para aproveitar o sol matutino, que é um forte aliado na prevenção à osteoporose”. Outra atividade que tem dado prazer à escritora é participar do Grupo de Estudos e Pesquisas sobre Atividade Física para Idosos. “Frequento aulas de musculação e dança de salão. É uma delícia!”.
A alimentação, claro, é levada a sério. E, além de garantir a saúde, ajuda Clô a manter a silhueta longilínea. “Com exceção da típica macarronada italiana que faço aos domingos, repetindo o ritual de família, o cardápio do cotidiano é supersaudável, com muitos legumes, verduras e frutas. Tanto que mantenho em casa uma horta, com alimentos cultivados sem agrotóxico”, comenta.
Ainda faz parte da sua rotina tomar chá várias vezes por dia. Suas infusões preferidas estão no seu quintal, como as folhas de erva-cidreira, hortelã, pari-parola, capim-santo e boldo.

 

Carreira reconhecida

Membro da Academia de Letras e Música de Brasília, da Academia Internacional de Cultura e da Pró-Arte, Clotilde é presença garantida em eventos literários, palestras e seminários sobre assuntos relacionados à cultura. “Na verdade, vou menos do que gostaria, pois sempre tenho muita coisa para fazer”. Por sua contribuição e atuação destacada em várias instituições, ela recebeu inúmeros troféus e certificados. Entre eles a Medalha do Mérito Presidente Juscelino Kubitschek, Troféu Mulher 2003, Medalha do Mérito Ary Barroso, Troféu Personalidade de Brasília 2005, Medalha Maria Ignez de Wit, diploma de Cidadã do Mundo pela Paz, título de Amigo da Cultura e outros.

Por Clotilde Chaparro

ESCRITOR: Machado de Assis e Kafka
LIVRO: Dom Casmurro e Metamorfose
COR: vermelho e rosa
COMPOSITOR: Chico Buarque
PROJETO: lançar meu terceiro livro Pesadelos, sonhos e contos

Jornal de Brasília por Marlene Galeazzi

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PERFIL
Clotilde Chaparro

Revelando aos olhos aquilo que ninguém vê
Marlene Galeazzi     A escritora Clotilde Chaparro registrou nas páginas do livro O Ministério do Absurdo aquilo que salta aos olhos, mas poucos vêem lá pelos lados da Esplanada. O tema do poder, por menor ou maior que ele seja, é dissecado em todos os seus ângulos que vão das futricas, dos puxa-saquismos, da bajulação, das amizades interesseiras, do jogo do sexo, passando até pela aposta no alvo errado.O tiro certeiro que, no lugar de levantar, derruba qualquer um. Em nome de um DAS, de uma chefiazinha ou de um cargo maior, não raras vezes, tudo é válido. Uma história totalmente fictícia, que não tem como objetivo fazer denúncias, que não retrata fatos que ganham destaque na mídia, mas que, só num passar de olhos, mostra aquele lado de Brasília que até hoje ninguém escreveu.No ano passado, quando do seu lançamento, foi considerado de Mérito Cultural pelo Conselho de Cultura do Governo do Distrito Federal. Agora, ele começa a alçar vôos mais altos. A exemplo do outro livro de Clotilde, “Duzinda”, que já foi traduzido para o espanhol e lançado na 29º Feira del Libro de Buenos Aires e, posteriormente, traduzido para o inglês e lançado no Miami Book Fair, no estande do Consulado do Brasil, começa a ultrapassar fronteiras e surpreende até a própria autora, pelo interesse que vem despertando. “Nos romances que eu escrevo, sempre há uma mensagem que desejo transmitir a todos. No Duzinda tento provar para as pessoas que todos que se deixam abusar, sucumbem inevitavelmente. No Ministério do Absurdo a minha intenção foi passar a mensagem da inutilidade da subida ao poder sem escrúpulos, a qualquer preço”, explica Clotilde completando que no primeiro livro a mensagem é mais abrangente. No segundo, técnicamente melhor, vai entender mais quem trabalha no serviço público e até nas empresas particulares. Tanto no Brasil, quanto no exterior”.O que levou uma mulher a ser a primeira pessoa do mundo das letras a retratar um tema tão visível mas com sabor de tabu? Clotilde responde: “Eu sempre fico atenta a tudo, adoro ouvir histórias que me contam, casos que acontecem e alguns que eu até presencie. Sou uma observadora dos fatos. Garanto que o Ministério do Absurdo é totalmente fictício e não se parece com nenhum lugar do serviço público onde trabalhei. Infelizmente, em todos os órgãos do governo e também nas empresas particulares existe uma série de absurdos” diz ela. Como o tema é o poder, a novela está centrada junto ao serviço público. Por sua vez, a tentativa do tema é mostrar que algumas desses querem chegar ao poder, e manter-se lá, a qualquer preço. Nessa escalada perdem a noção do objetivo de sua vida, terminando num completo vazio. O romance Ministério do Absurdo enfoca dois casais – o Bem e o Mal – convivendo com o poder.Quando criança e adolescente, nas horas de folga do colégio e das brincadeiras, se não era vista lendo um livro da Biblioteca Municipal do Tatuapé, que ficava há dois quarteirões de sua casa, Clotilde, chamada carinhosamente de Clô, poderia ser encontrada nadando no Corinthians, o clube do seu coração. Duas paixões que o tempo não conseguiu apagar. Do legado da leitura, universo onde chegou pelas mãos do pai, intelectual e conhecedor de cinco idiomas, surgiu a escritora que ainda muito jovem ganhava concursos literários. Das doces lembranças do clube alvinegro paulista, ficou a vibração e o entusiasmo que sente até hoje quando o time entra em campo. Advogada, casada com Antônio Rodrigues Rocha, colega de classe na Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo- USP, mãe de Marco Túlio, analista de sistemas, e da advogada Cíntia Chaparro de Carvalho e avó de Diego, a escritora desembarcou em Brasília no ano de 1980, quando o marido foi aprovado no concurso de procurador do Banco Central. Ela, também aprovada para a Auditoria Fiscal do Ministério do Trabalho, no ano de 1975, ocupou vários cargos, inclusive de nível nacional. Aposentada, hoje, entre seus prazeres, está o de ser reconhecida como boa escritora. Católica praticante, reza o terço quase todos os dias e, com muita fé, tem a certeza de que os os anjos e Nossa Senhora estão sempre lhe acompanhando. Inclusive nas futuras viagens ao exterior, onde levará, a convite, seus livros, a feiras internacionais.Publicado em: 21/10/2007 

Escritora de destaque em Brasília
comenta livro ‘Ministério do Absurdo’

07/05/2008 – Marcelo Chaves Marcelo Chaves

Ela nasceu em São Paulo, mora em Brasília e hoje, sem sombra de dúvidas, é a maior escritora da capital do País. Clotilde Chaparro, natural de Tatuapé, advogada, casada com Antônio Rodrigues Rocha, colega de classe na Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo -USP, mãe de Marco Túlio, analista de sistemas, e da advogada Cíntia Chaparro de Carvalho, e avó de Diego, ela desembarcou em terras brasilienses no ano de 1980, veio acompanhando o marido que passara no concurso de Procurador do Banco Central.

Aqui ela também continuou seu trabalho na Auditoria Fiscal do Ministério do trabalho, sempre ocupando vários cargos até sua aposentadoria. Com um olhar sempre atento, a intelectual que desde criança frequentava bibliotecas e estudava muito, orientada pelo pai, homem que dominava cinco idiomas, descobriu coisas que todo mundo via, mas poucos conseguiam enxergar na planitide e passar para o mundo das letras.

Foi assim que surgiu o seu livro “Ministério do Absurdo”, que no seu lançamento foi considerado de Mérito Cultural pelo Conselho de Cultura do Distrito Federal. Nele o tema do poder, por maior ou menor que seja, é dissecado em todos os seus ângulos. No livro se encontra o trabalho sigiloso do puxa- saquismo, o veneno das futricas e o jogo que envolve até o sexo.

O livro, um sucesso, já foi lançado na Argentina e na Feira do Livro de Miami. Ele tira a cortina e mostra o que se passa pelos corredores e salas da Esplanada dos Ministérios. Um palco nem sempre revelado.”Minha intenção foi passar a mensagem da inutilidade da subida ao poder sem escrúpulos, a qualquer preço. Quem trabalha no serviço público vai enteder muito bem”, explica.

Antes do “Ministério do Absurdo”, Clotilde sacudiu o universo feminino com um livro que já foi traduzido em espanhol e inglês e que recebeu grandes elogios da crítica especializada durante o “Miami Book Fair”, no estande do Consulado do Brasil. “Neste livro eu tento provar provar para as pessoas que todos que se deixam abusar inevitalmente sucumbem”, diz Clotilde, afirmando que naquela personagem se enquadraria muito bem no dias de hoje a lei Maria da Penha.

Apaixonado por ouvir histórias, casos de pessoas de todas as classes sociais, e sonhos, ela já começa a delinear sua próxima criação literária. “Vai ser um livro diferente onde pretendo mostrar, em pedaços, todos este universo. Vai levar algum tempo, mas pretendo fazer algo inédito”.

Fora do mundo do intelecto, Clotilde também circula com destaque pela sociedade de Brasília, onde é sempre é convidada para os eventos mais importantes. Já foi considerada uma das mulheres mais elegantes da capital do país, com estilo clássico sem exagero, acompanhado de algumas inovações.

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5 comentários Add your own

  • 1. Raquel Moura's avatar Raquel Moura  |  Dezembro 7, 2008 às 17:42

    Olá, sou a Raquel. Conheci a senhora no hotel em Florianópolis. Adorei seu bem humor.
    P.S.: Muito obrigada pelos presentes. Estou ansiosa para ler os livros.
    Um grande abraço da sua nova fã!!!

    Responder
  • 2. João Carlos Taveira's avatar João Carlos Taveira  |  Setembro 3, 2009 às 19:07

    Dra. Clotilde,

    Sua página está belíssima! Parabéns e votos de muito sucesso em suas publicações.
    Infelizmente, devido a compromisso assumido anteriormente para o mesmo dia e horário, não poderei estar presente na solenidade de entrega do Diploma “Amigos da Cultura”, hoje, 3/9/2009, no auditório da Biblioteca Pública de Brasília.
    Desejo-lhe toda a felicidade do mundo. Atenciosamente, João Carlos Taveira

    Responder
    • 3. clotildechaparro's avatar clotildechaparro  |  Setembro 4, 2009 às 23:49

      Prezado Joo Carlos Taveira,

      muito obrigada pelo comentrio.

      Fiquei sensibilizada.

      Um abrao da amiga

      cl

      Responder
  • 4. karol's avatar karol  |  Julho 24, 2010 às 23:08

    Oi Clô!
    Quando vai ser o lançamento do seu livro?
    O email da Carol do curso de noivos é acffullana@hotmail.com
    Um grande beijo!
    Karol.

    Responder
  • 5. Reinaldo Antonio Manzano's avatar Reinaldo Antonio Manzano  |  Maio 28, 2011 às 17:07

    Olá prima, li seu livro e gostei muito, a história da vovó, apesar de trágica e triste, é muito bonita. Parabéns pelo livro.
    Espero que continue escrevendo outros livros.
    Um grande abraço do seu primo Reinaldo.

    Responder

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